Durante três dias, foram várias as bandas que passaram por aquele que é considerado um dos melhores eventos musicais da Europa, o Optimus Alive! O momento alto do festival foi, sem dúvida, o concerto dos The Cure, que demorou mais de três horas e levou os fãs ao rubro.
A primeira noite do Optimus Alive foi para recordar. Os Buraka Som Sistema proporcionaram, no palco Heineken, um concerto com um ritmo contagiante e em que foi impossível não dançar. Já os Snow Patrol e os The Stone Roses levaram um registo mais calmo ao recinto, sendo que os primeiros, de regresso a Portugal passados dois anos, conquistaram o público com os seus temas mais conhecidos. Num fim de noite simplesmente inesquecível, os Justice brindaram o público com um concerto notável. No segundo dia, coube aos portugueses We Trust a inauguração do palco principal. Os portuenses conseguiram arrancar do público muitas palmas, sobretudo com a música “Time (Better Non Stop)”. Os Morcheeba, que substituíram Florence + The Machine – não puderam comparecer devido a um problema de saúde da vocalista – compensaram os fãs homenageando Florence Welcao ao cantarem “You’ve Got The Love”. Robert Smith, dos The Cure, proporcionou aos milhares de pessoas presentes no segundo dia do festival um concerto memorável que durou três horas, mas foi preciso esperar quase até ao fim para ouvir “Boys Don’t Cry”. Quando se pensava que o final tinha chegado, os The Cure voltaram para um terceiro encore e tocaram “Saturday Night” e “Killing an Arab”. No último dia, mais de 50 mil pessoas estiveram no Passeio Marítimo de Algés para um espetáculo de uma banda que não vinha a Portugal há 10 anos: os Radiohead. Com mais de 30 milhões de discos vendidos no mundo inteiro, os Radiohead têm vários prémios conquistados, como três Grammy Awards, um Q Award e um NME Award, entre muitos outros. Mas não foram só os Radiohead a ter a maior enchente. O mesmo aconteceu aos portugueses Paus, os primeiros a entrar em ação no palco Optimus. A banda aproveitou o facto de tocar no dia dos Radiohead (…)