NOS ALIVE

ARLINDO_CAMACHO-0493CELEBRAR A MÚSICA

Lotação esgotada nos três dias, muita música e diversão. Foi assim o NOS Alive 2017.

A 11.ª edição do festival NOS Alive teve, uma vez mais, lugar no Passeio Marítimo de Algés, Oeiras. Com 55 mil pessoas a marcarem presença no primeiro dia deste evento, os festivaleiros descobriram um recinto sem grandes alterações, com sete palcos para acolher música e comédia. Os cabeças de cartaz, The XX, subiram ao palco principal às 22h40 e às 00h50 foi a vez dos The Weeknd, que se estrearam ao vivo em Portugal. O trio britânico The XX tem andado na estrada com o álbum I see you e passou este ano por Algés, sete anos depois da última atuação no festival. Vencedor de dois prémios Grammy, os The Weeknd trouxeram ao Alive Starboy, álbum editado no ano passado, que conta com colaborações dos Daft Punk, Lana Del Rey, Kendrick Lamar e Future.  Pelo palco principal passam também, no primeiro dia do NOS Alive, os portugueses You Can’t Win, Charlie Brown, os britânicos Alt-J e os franceses Phoenix. Nos palcos secundários destacaram-se as atuações de Ventiuno, Glass Animals, Gelpi, Rhye, Blossoms, Ryan Adams, Royal Blood e Bonono, Rita & o Revólver, Wack, Niles Mavis, Karlon, António Bastos, Jessy Lanza, Batida e Carlos Cardoso, Mário Pacheco, Miguel Araújo e do trio Blues ‘n’ Swing. No Coreto, que teve este ano curadoria da Arruada, atuaram KKing Kong, Dotorado Pro, Izem, Rastronaut e Riot. A diversão ficou a cargo de Francisco Salema Garção, Falta de Chá, Guilherme Geirinhas, Aldo Lima e Daniel Sloss.

Segundo diaARLINDO_CAMACHO-0364

O segundo dia do NOS Alive foi o dia do rock e das sonoridades mais pesadas. Foo Fighters, The Kills, Warpaint, Savages, foram os destaques da noite. Acompanhados por uma comitiva com cerca de cem pessoas, os Foo Fighters estiveram no Alive poucos meses antes de lançarem o álbum Concrete and Gold, num espetáculo onde brilharam temas de hard rock de mais de duas décadas de carreira. Este segundo dia do festival contou ainda com nomes como The Cult, The Kills, Local Natives, Savages e Wild Beasts e também uma larga presença de artistas portugueses em vários palcos. Tiago Bettencourt abriu o palco maior, Carminho esteve no palco dedicado ao fado, as irmãs Pega Monstro, os Cave Story, os Bispo e os Modernos – todos com músicos dos Capitão Fausto – ocuparam o Clubbing, enquanto no Coreto sobressaíram as vozes femininas com Mai Kino, Lince, Golden Slumbers, Fábia Maia e Calcutá.

HUGO MACEDO-8696Último dia

O terceiro e último dia da edição de 2017 do NOS Alive ficou marcado por uma dispersão de bandas para diferentes públicos. Se no dia anterior o rock, nas suas várias expressões e graus de popularidade, marcou presença, o último dia destacou-se como o dia com mais heterogeneidade estilística do festival. Depeche Mode a apelar a um público mais maduro, os Kodaline e os Imagine Dragons a concentrarem muitas atenções entre o público mais jovem, Cage The Elephant num posicionamento ambíguo, e outras tantas bandas a piscarem o olho aos ouvintes de música alternativa. O Coreto focou-se, uma vez mais, em dar a conhecer, a um público menos atento, projetos portugueses, sejam eles emergentes ou já bem estabelecidos. No palco Heineken, o final de tarde ficou marcado pela calorosa prestação de Benjamin Booker. O artista californiano trouxe o seu blues rock balanceado, com um som e aparência retro, e bonitas guitarras e baixo em cima do palco. O NOS Alive 2017 foi a edição que mais rapidamente esgotou, e se não conseguiu garantir o seu lugar, saiba que a edição de 2018 já está marcada para os dias 12, 13 e 14 de julho. Garanta já o seu bilhete.