MACAU NA ENCRUZILHADA DO DESENVOLVIMENTO
Macau aposta em novos aterros, num gigantesco campus universitário na ilha da Montanha e numa ligação cada vez mais estreita com a China, Hong Kong e Zhuhai.
Novos aterros para ganhar espaço para uma população e economia em crescimento. Investimento na educação para ganhar know-how e se posicionar como um player internacional. A aposta num ensino superior de qualidade, com a construção de um gigantesco campus universitário. Macau está hoje em profundo crescimento, com muitos projetos na manga e um futuro promissor à frente. Fugir às amarras do jogo e diversificar a sua economia é o grande desafio para os próximos anos, num território que pertenceu a Portugal até 1999. Espera-se que a educação seja um ponto de partida para que Macau venha a florescer enquanto destino turístico no futuro e se torne um local de habitação agradável para a maioria da sua população. A falta de espaço numa região constituída por uma península e duas ilhas (Taipa e Coloane), com pouco mais de 28,6 km2 de superfície total, é um dos principais problemas da RAEM (Região Administrativa Especial de Macau). Com cerca de 538 mil habitantes, a maioria dos quais de etnia chinesa, Macau tem feito muitos aterros na foz do rio das Pérolas para conseguir mais espaço de construção. A RAEM situa-se na costa meridional da República Popular da China, a oeste da foz do rio das Pérolas e a 60 km de Hong Kong. Faz também fronteira, a norte e a oeste, com a Zona Económica Especial de Zhuhai. Um triângulo que lhe abre os horizontes e lhe permite sonhar com uma cooperação profunda com estas regiões. (….)