Pelo planeta serpenteiam lugares que não devemos deixar de visitar. Parques naturais, belezas arquitectónicas raras, centros religiosos, culturas perdidas, locais paradisíacos. Mas, há que ser rápido porque alguns deles estão em risco de desaparecer.
No planeta Terra nada é eterno. Os continentes já estiveram em tempos todos juntos. Com o decorrer das eras foram-se afastando. Alguns pedaços afundaram-se, outros ergueram-se em cordilheiras a perder de vista. O planeta está sempre em profunda transformação. Por isso mesmo, há uma série de lugares paradisíacos e históricos que não vai querer perder. Essas paisagens estão em risco, segundo a última lista actualizada da UNESCO, e se quer conhecer estes locais de beleza rara antes que sejam alterados pela Natureza ou simplesmente desaparecem, então não há tempo a perder. Logo aqui na Europa, lá longe, no Leste, ergue-se a Catedral Bagrati e o Mosteiro Gelati, na Geórgia. A catedral, construída entre os séculos X e XI, foi parcialmente destruída ao longo dos séculos, mas as suas ruínas persistem e encantam os visitantes que passam por ali no centro de Kutaisi. O mosteiro, erigido entre os séculos XII e XVII ali por perto, é um espectacular complexo com azulejos e pinturas de parede, preservando ainda muitos dos murais e manuscritos. Inclui a Igreja da Virgem e as igrejas de S. Jorge e S. Nicolau, do século XIII. Foi reconhecido pela UNESCO como Património da Humanidade em 1994 e, em 2010, colocado na lista de locais em perigo. Se quiser visitar estas duas maravilhas arquitectónicas, a Hoteis.com sugere que se instale num bonito hotel de quatro estrelas, o Vila Reta – Poti. Já imaginou uma cidade feita de barro? Existe no Peru e foi erguida há 600 anos: Chan Chan, que significa Sol Sol, em homenagem ao astro que brilha durante praticamente todo o ano. Foi a capital do Reino de Chimu e hoje ainda preserva as ruínas de edificações construídas em adobe, um material preparado com barro, palha e pedregulho.
No Uganda pode encontrar outra beleza arquitectónica em perigo: os túmulos dos reis do Buganda, em Kasubi. São 30 hectares na zona de Kampala. Uma montanha e, no topo, o palácio dos Kabakas de Buganda, erigido em 1882 e convertido em cemitério real em 1884. Materiais orgânicos como a madeira, o sape, junco e vime formam a arquitectura desta paisagem única. Os valores espirituais pulsam a cada inspiração, sobretudo se ficar hospedado ali perto no Kampala Serena Hotel, um belo hotel de cinco estrelas.(…)