Perfecionismo, talento, empenho e profissionalismo podem ser as linhas mestras que melhor definem o fotógrafo lisboeta Eduardo Grilo. Este profissional, que não sabe dizer se a vida é a cores ou a preto e branco, apenas sabe que não há vida sem uma máquina fotográfica na mão.
Não se recorda de quando começou a paixão pela fotografia, sabe que foi cedo. Certo é que, aos 25 anos de idade, Eduardo Grilo trocou a segurança e a comodidade financeira da engenharia eletrotécnica pela fotografia, risco de que até hoje não se arrepende e que considera essencial para a profissão que exerce. “A felicidade é a chave do sucesso. A fotografia é emoção e sentimento, sem alma, as boas imagens não existem!”, afirma Eduardo. Multifacetado, não consegue definir qual o melhor género de fotografia. A verdade é que se sai bem em qualquer campo, seja na moda e decoração, publicidade, arquitetura de interiores, retratos institucionais, cultura e viagens, ou meramente reportagem. Os resultados são garantidos e isso traduz-se na extensa lista de clientes que variam desde bancos, companhias de seguros, agências de comunicação, entre muitos outros mais, que recorrem aos seus serviços…Eduardo Grilo salienta que há clientes e personalidades que o marcaram profundamente, como é o caso da rainha de Inglaterra, Isabel II, a princesa Diana de Gales, o rei Juan Carlos de Espanha, o presidente Nelson Mandela e o presidente Lula da Silva. “Perante eles fiquei nervoso. Sabia que ali não havia a mínima hipótese de falhar ou pedir para repetir. Por questões de segurança e protocolo, todos os olhares recaíam sobre mim e nos passos que eu dava. São situações algo intimidatórias. Mas, todos eles foram pessoas fantásticas, muito cordiais e gentis”, conclui.
Por questões de agenda, viaja muito. Já perdeu a conta ao número de países que já visitou. Ao mesmo tempo, procura acompanhar as tendências internacionais, conhecer as últimas novidades, visitar galerias e exposições de arte para poder inovar e ver a realidade com novos horizontes (…).