DESTINOS ALTERNATIVOS NATAL

PROPOSTAS DIFERENTES

Se o que procura é um destino diferente para passar o Natal descubra as nossas propostas e parta à aventura.

Nassau, Bahamas

Para escapar da neura pós-natalícia, com um pouco de sol escaldante, roupas festivas e o ritmo contagiante dos tambores goombay, ao som dos quais é impossível não dançar, o melhor é mesmo rumar a Nassau, nas Bahamas. A festa acontece no dia 26 de dezembro e depois outra vez no dia de Ano Novo, sendo o evento de rua mais antigo das Caraíbas, concorrendo até com o Mardi Gras de Nova Orleães e com o Carnaval do Rio. De referir ainda que o mês de dezembro é perfeito para quem quer relaxar na praia menos apinhada de Cable Beach ou mergulhar no azul profundo das águas das Bahamas.

 

Tromsø, Noruega

Sonha com um Natal branquinho? Porque não realizar o seu sonho e passar a época festiva no Círculo Polar Ártico? A cidade e ilha de Tromsø, embora completamente submersa na escuridão durante o inverno, ganha vida no mês de dezembro. O cheiro a clementinas, ramos de abeto e pão de gengibre é uma constante. Os sons animados dos hinos natalícios enchem o magnífico salão da Catedral Ártica. Os habitantes locais juntam-se nos mercados de Natal, e com tantas tentações à sua volta, é fácil ceder. Experimente as tradicionais ingefærnøtter, bolachas de gengibre em forma de bolinha, e um copo de licor de camarinha preta para aquecer. Um dos grandes benefícios de estar rodeado de escuridão total é que poderá conseguir observar a evasiva Aurora Boreal.

 

Küssnacht, Suíça

Na maior parte dos países do mundo, o Pai Natal é recebido de braços abertos. O mesmo não se aplica à pequena aldeia de Küssnacht, na costa norte do lago Lucerna, onde todos os anos, a 5 de dezembro, cerca de 20 mil convidados aparecem para caçar o velhote que distribui presentes. Chama-se “Klausjagen” (perseguição ao Nicolau) e é uma das celebrações natalícias mais estranhas da Europa, mais ainda porque começou na Idade Média, como uma tradição pagã, quando as comunidades tentavam afastar os maus espíritos com ensurdecedoras explosões de barulho. O evento era tão turbulento que foi banido no século XVI, mas foi reintroduzido passado cem anos num novo formato, com o velho São Nicolau na mira. A parada, que dura a noite toda, inclui 180 trompetistas, 200 homens vestidos com iffeles, gigantes mitras de bispo decoradas como vitrais resplandecentes, e 700 percussionistas de chicote que “caçam” o rebelde conhecido como Claus e os seus quatro elfos e os expulsam da cidade.

 

Douz, Tunísia

Conhecida como o local de rodagem dos filmes da Guerra das Estrelas, a adormecida cidade oriental de Douz é, frequentemente, rotulada como a “Porta para o Saara”. Mas durante os últimos quatro dias de dezembro, as tribos árabes que aí vivem transformam esta planície poeirenta num magnífico palco para um inesquecível espetáculo beduíno. O Festival Internacional do Saara atrai enormes multidões, com turistas oriundos de todo o mundo a juntarem-se aos nómadas que viajam dos países vizinhos do Norte de África para ver e experimentar os torneios de hóquei na areia, os banquetes, as feiras de artesanatos e as tradicionais danças do ventre. Em Douz, o humilde camelo é tanto rei como melhor amigo do homem, e os 50 mil visitantes anuais tiram grande prazer em ver estes mamíferos de bossas a participar em rodeios e corridas na paisagem do deserto. Não há nem uma réstia de espírito natalício, mas esta celebração tunisina é igualmente festiva.

 

Castleton, Reino Unido

O mês até ao Natal pode ser uma altura de stress, com compras de presentes, limpezas e a preparação de pratos deliciosos. Para escapar a este stress o melhor é refugiar-se em Castleton, uma encantadora aldeia inglesa. A época das festas começa com o acender das luzes de Natal. Todas as lojas se esmeram para criar decorações mágicas e um ambiente acolhedor tanto para os locais como para as visitas. A maioria prolonga o seu horário de abertura nesta época, e muitas organizam eventos temáticos e concursos, como workshops de artesanato e vários jogos para os mais pequenos.

 

Quioto, Japão

Quioto é o coração do budismo japonês. Por isso, o Natal aí é um pouco diferente. Sem grandes ligações religiosas, os locais celebram a época com uma abundância de decorações cintilantes e algum romance à moda antiga, com os casais a saírem aos milhares na véspera de Natal para frequentar os melhores restaurantes, bares e love hotels da cidade. Depois do ambiente romântico da cidade, a cerimónia “O-minugui Shiki”, no templo Chion-in, no dia 25 de dezembro, é um espetacular tributo musical ao nascimento do amidismo budista. Para acabar o dia em beleza, recomenda-se uma viagem para fora de Quioto para uma caminhada em Arashiyama. Registado como um “lugar de beleza cénica” nacional, andar entre as varas de bambu é como entrar noutro mundo – uma maneira verdadeiramente mágica de passar o dia de Natal.

 

Provença, França

Gastronomia, presépios e decorações de conto de fadas… bem-vindo à Provença! O tempo frio não chega para esfriar a famosa joie de vivre francesa. As cidades estão carregadas de decorações de rua encantadoras e os donos das lojas esforçam-se por adornar as suas montras. Uma vez prontas as decorações, os habitantes locais preparam-se para as feiras de santons, onde são expostas pequenas figuras de barro – santons – feitas à mão por artesãos locais. Originalmente, os santons eram usados para montar presépios, mas no século XIX começaram a representar também a vida quotidiana. O jantar da véspera de Natal inclui sete pratos ligeiros, em honra das sete dores de Maria. Estes vêm servidos com 13 pães e seguidos de 13 sobremesas, representando Jesus e os 12 apóstolos.

 

Honolulu, Havai

Se o que pretende é passar o Natal no paraíso, não há melhor destino que Honolulu, no Havai. O estado mais soalheiro dos Estados Unidos já celebra o Natal ocidental tradicional desde o século XIX, mas com um toque particularmente havaiano. Hoje, os habitantes da capital havaiana celebram à grande, e espalham a alegria do Natal numa festa que dura todo o mês de dezembro, cheia de fogo de artifício, paradas e músicas natalícias acompanhadas a ukelele. Este deve ser o único lugar do mundo onde o Pai Natal é tão relaxado que aparece no luau vestido com uma canga vermelha, havaianas e uma camisa às flores, transportado numa canoa puxada por golfinhos.

 

Tallinn, Estónia

O centro histórico de Tallinn é digno de figurar num postal: igrejas antigas, arquitetura barroca, telhados coloridos e ruas calcetadas. E está tudo tão bem preservado que vai sentir que voltou, no tempo, à Era Medieval. Embora a Estónia fique bastante enregelada no inverno, Tallinn brilha como uma estrela (de Natal) na época das festas. Tallinn é, alegadamente, o sítio onde foi exposta a primeira árvore de Natal da Europa. Em 1441, a primeira árvore foi erguida na praça da câmara municipal pela Irmandade das Cabeças Negras, uma associação de mercadores solteiros, que cantavam e dançavam à volta da árvore.  A celebração local do Natal ainda gira em torno da árvore de Natal, onde todos os anos é organizado um dos melhores mercados natalícios da Europa. Explore as várias bancas que vendem tudo, desde chapéus de lã e cerâmica a velas aromáticas e decorações em madeira. Tudo produzido por artesãos locais. Entre as sessões de compras, pare para comer sauerkraut e um copo de vinho quente com especiarias numa das bancas de comida do mercado.

 

Livingstone, Zâmbia

Sendo a Zâmbia um país predominantemente cristão, a cidade de Livingstone é sempre alegre na altura das festas, com os habitantes de braços abertos para receber os visitantes, convidando-os a cantar uma canção de Natal, a ver um presépio vivo ou a participar na troca de prendas comunitária. Mas o melhor presente de Natal é mesmo uma excursão aos arredores da cidade para ver o parque nacional Mosi-oa-Tunya, património mundial da UNESCO. O parque contém uma reserva animal, uma floresta tropical e a impressionante cascata de Victoria, também conhecida como “O Fumo Que Troveja”, que liga a Zâmbia ao vizinho Zimbabué.

 

Budapeste, Hungria

Em Budapeste, o primeiro de muitos encantos é o obrigatório mercado de Natal na praça Vörösmarty. Aqui, os tradicionais souvenirs turísticos são substituídos por artesanato húngaro. Mas se as temperaturas geladas e a neve de dezembro o fazem arrefecer em demasia, então pode aquecer-se com um mergulho nas maiores termas de Budapeste, as Széchenyi. E depois há os elétricos reluzentes! Durante todo o mês de dezembro, as três carreiras centrais de elétrico são decoradas com luzinhas brilhantes. Olhar pelas janelas destes trenós futuristas é uma ótima maneira de ver a muito subestimada Budapeste a resplandecer durante a noite.

 

Sydney, Austrália

Para aqueles que simplesmente não aguentam o frio do inverno, existe a famosa Bondi Beach. A mais animada e quente praia da Austrália é o lugar perfeito para fazer novos amigos, apanhar ondas ou grelhar o jantar de Natal no churrasco.