UMA DATA A ASSINALAR
O SAMS assinalou 20 anos de atividade numa cerimónia solene que decorreu na Fundação Champalimaud, em Lisboa. O pioneirismo do SAMS no desenvolvimento da prestação de cuidados de saúde à sua população beneficiária, criando uma extensa rede de serviços internos, incluindo o hospital, foi destacado pelos vários intervenientes.
Centenas de pessoas estiveram presentes na cerimónia comemorativa dos 20 anos do Hospital do SAMS, que decorreu na Fundação Champalimaud. Membros dos órgãos sociais do SBSI (Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas) e de outros sindicatos da Febase; Clara Carneiro, em representação do Presidente da República; deputados; bastonários das Ordens do setor da Saúde; representantes das instituições de crédito; presidentes das administrações regionais de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e do Alentejo; dirigentes do Ministério da Saúde; o reitor da Universidade Nova de Lisboa e profissionais de saúde da “família SAMS” foram algumas das personalidades que não quiseram deixar de estar presentes nesta importante comemoração. Há 20 anos atrás esteve presente na inauguração do hospital – na condição de secretário de Estado da Saúde – José Carlos Lopes Martins, atual administrador da José de Mello Saúde. A sessão dividiu-se em três momentos. Primeiro teve lugar uma conferência moderada por Maria de Belém Roseira, que teve como oradores Adriano Moreira – que refletiu sobre a crise do Estado Social – e João Lobo Antunes – cuja intervenção abordou as funções de um hospital, nas suas vertentes assistencial, de investigação e de ensino. O segundo momento da tarde esteve a cargo do secretário de Estado e de dois responsáveis do SAMS: Rui Riso, presidente do Conselho de Gerência e da Direção do SBSI, e Adalberto Campos Fernandes, presidente da Comissão Executiva da Prestação Integrada de Cuidados de Saúde. Por fim, o trabalho e empenho dos profissionais do hospital foram reconhecidos através de uma homenagem a 20 profissionais. A abertura e encerramento da sessão contaram com duas apresentações musicais, uma a cargo do quinteto de cordas D’Arcus e outra que contou com a presença do fadista Camané.
Exemplo a seguir
Adalberto Campos Fernandes reconheceu o SAMS como “um espaço de justiça social” e uma “nova ideia de responsabilidade social”, destacando a sua capacidade de se adaptar a uma nova realidade. O presidente da Comissão Executiva da Prestação Integrada de Cuidados de Saúde considerou o SAMS “um bom exemplo” e enalteceu o modelo escolhido, “centrado no doente” e com uma aposta “inteligente em profissionais competentes e dedicados”. Dando ênfase ao significado pessoal de estar presente nesta comemoração, o secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, salientou “a perceção de qualidade do hospital” e o “inquestionável esforço deste projeto”. Referiu ainda que a riqueza do sistema de Saúde em Portugal “é feita destas experiências”.
