FESTIVAL DO MARISCO

2016-166-festival-marisco-olhao-2016-01PONTO DE ENCONTRO ANUAL  

Ponto de referência na rota turística do Algarve, o Festival do Marisco dá a conhecer a tipicidade das gentes, a exótica arquitetura, a gastronomia e as ilhas. Tudo isto, por si só, são razões para uma visita a esta festa de verão.

A cidade cubista de Olhão é um ponto de referência na rota dos turistas que todos os anos rumam ao Algarve. O Festival do Marisco, que tem lugar todos os anos em agosto, é sem dúvida um dos eventos mais conhecidos promovidos por aquela cidade. Realizado junto à ria Formosa, apresenta uma grande variedade de mariscos e bivalves, na sua maioria cozinhados de forma tradicional, bem como doçaria regional, artesanato e espetáculos que preenchem um cartaz turístico por excelência. A 32.ª edição do Festival do Marisco de Olhão vai decorrer entre 10 e 15 de agosto no Jardim Pescador Olhanense. As atrações deste grande evento gastronómico no Sul do país voltam a ser os mais frescos mariscos e bivalves da ria Formosa, assim como um cartaz musical de luxo. O festival abre a 10 de agosto com Tony Carreira, seguindo-se Richie Campbell (11 de agosto), D.A.M.A (12 de agosto), Diogo Piçarra convida Jimmy P (13 de agosto), Nelson Freitas (14 de agosto) e termina em beleza com o sotaque do outro lado do Atlântico de Seu Jorge (15 de agosto). À exceção dos dias 10 e 15 de agosto, em que os bilhetes custam nove euros, os preços das entradas nos restantes dias ficam-se pelos seis euros. As crianças até aos 6 anos não pagam entrada e para jovens entre os 7 e os 12 anos o bilhete tem 50% de desconto. Existe ainda uma opção de Bilhete Festival (disponível só através da Ticketline e rede de distribuição), que vale para os seis dias do evento e que também pode ser adquirido a um preço mais económico, já que custa 36 euros para adultos e 18 euros para as crianças.

História contadafestival-do-marisco-2017-artistas-15-seu-jorge

Até ao século XVIII, Olhão não era mais do que um amontoado de casas de madeira habitadas pelos pescadores. Ganhou este nome graças a um enorme “olho de água” que existia naquela que hoje é a Avenida da República. No início do século XIX, D. João VI agraciou a localidade com a denominação de “Nobre Vila de Olhão da Restauração”, em virtude de em 1808, por ocasião das Invasões Francesas, Manuel Martins Garrocho e Manuel de Oliveira Nobre terem viajado até ao Brasil num pequeno e inseguro caíque, para dar a notícia da derrota das tropas de Napoleão. Olhão ficaria conhecida por “Vila Cubista” por causa da sua típica arquitetura, cubista! O casario é branco, com cubos sobrepostos, açoteias, mirantes, contra mirantes, torres, torrinhas, terraços e varandas. A construção aparentemente simples é complexa e as ruas estreitas, tal qual as do Norte de África, fortemente marcadas pela matriz islâmica. Hoje, tem o apelido de Cidade do Mar e é uma referência no Algarve, sobretudo pelo Festival do Marisco.